RUBI
Bem distante ela veio e aqui está.
Viajante a trouxe de lá do Pará.
Jóia tão bela e terna sempre a brilhar.
Com coração de ouro mais vermelho a encantar.
Pensamentos distantes e arrependimentos talvez.
Arrependimento por não ter roubado outra vez.
Um beijo tão picante com o sorriso que ela fez.
Da vida de novo como uma jóia um tesouro segurando nos braços um peludo maltez
Ai! que jóia tão vermelha quanto o sangue que corre em minhas veias
Brilho do horizonte em teus olhos cintilantes que revela à graciosa
Ternura de suas palavras tocando o meu rosto com seu vestido vermelho.
Rubi minha jóia tão preciosa seu sorriso reflete em meu espelho.
Pois minha alma se liga em ti e sei que você se liga em mim meu doce Rubi.
Tão longe veio, e tão perto estas.
A hora que passa me faz angustiar de saudades dessa linda
Que a meu coração soube conquistar.
Sorriso tão lindo e ternura demais para falar.
De onde ela veio?
... é do horizonte do Pará.
Não quero mais nada a não ser estar contigo e você em meu ouvido a sussurrar.
Que feliz agora é mesmo longe do Pará.
A lua brilha a noite e o sol durante o dia mais em tempo integral.
Brilha os meus olhos de pura alegria de contigo está.
Pois estou com a jóia vermelha do Pará.
Segundos se passam e ainda não vi você chegar.
Mais já sinto o seu cheiro tão doce.
Picante e elegante princesa vermelha.
Rubi do Pará.
Rubi meu Rubi minha jóia que aqui está.
Vinda de longe da terra de seus ancestrais.
Para ser feliz e me fazer feliz na terra das Minas Gerais.
Somente um brilho tão vermelho refletido no meu espelho.
Fazendo-me sonhar.
Rubi e minha jóia trazida do Pará.
Autor: Fabiano Marcelino Soares
Poema criado em 15/03/2011