Sétimo Dia

Sétimo Dia

Sétimo Dia

Não acordei por que não consegui dormir.
Perturbado nos sonhos fiquei com pesadelo a insistir,
Deixaste no Porto a vida partir.
Sétima vez que queria sorrir, 
Desnorteado fiquei por deixa-la ir.
Momentos dolorosos de um sétimo dia sem poder sentir.
A suave brisa de seu rosto a me desejar e a me consumir.
Com o teu corpo bronzeado no seguro das orlas do Porto a me destruir.
Com sua ternura e sensualidade que sabe me seduzir.

Tristezas que me isolam nas profundezas desse mar, 
Lembranças malditas de saudades dos sonhos que contigo fui sonhar.....
Vivendo não posso mais aguentar segundo de relógio que demora para passar!

Revejo as lembranças que me fazem te amar.
Neste sétimo dia que no ano vem entrar. 
Com a brisa do calor de uma Bahia a beira mar. 
Banhando no sol seu corpo que distante de mim está.
Sem se lembrar de mim por que no porto estará.

Sem se importar com o coração que dilacerado ficou. 
Dolorido esta meu corpo que como gritos ao vento ecoou,
Momento tão triste que na vida me restou. 
vento tão forte que me joga a este mar tão seguro do porto que me afogou.
Meus sonhos morrem na agua com quem minha vida não passou. 

autor: Fabiano Marcelino Soares

criado dia 07/01/2014